14 novembro 2011

Estudo dirigido: Anatomia do Sistema Genital

Anatomia do Sistema Genital Masculino e Feminino.

1. Como se apresentam estruturalmente os testículos.
2. Cite as porções do epidídimo.
3. O que é ducto deferente e quais as suas porções?
4. Conceitue funículo espermático e cite as estruturas que o compõem.
5. Cite as partes do pênis e as estruturas que o compõem.
6. Cite as glândulas anexas relativas ao sistema genital masculino e suas funções
7. Descreva a estrutura do ovário.
8. Cite as porções da tuba uterina.
9. Cite as porções do útero.
10. Cite as camadas da parede uterina.
11. Cite os elementos que constituem a vulva.

Estudo dirigido: Anatomia do Sistema Urinário

1. Cite as estruturas (órgãos) que compõem o sistema urinário.
2. Conceitue seio renal, cálices renais e pelve renal.
3. Quais os elementos do pedículo renal?
4. O que são pirâmides e onde se localizam?
5. Cite as porções do ureter.
6. Cite as faces da bexiga  urinária.
9. Cite as partes da bexiga.
10. Conceitue e determine "Trígono vesical".
11. Diferencie o comportamento da uretra no homem e na mulher.

09 novembro 2011

Estudo dirigido: Sistema Digestório

1. Conceitue sistema digestivo.
2. Cite os órgãos que compõem o tubo digestivo.
3. Cite as glândulas anexas ao sistema digestivo.
4. Quais os limites da cavidade bucal?
5. Conceitue vestíbulo e cavidade bucal propriamente dita.
6. Esquematize uma língua e identifique as áreas de sabores básicos.
7. Esquematize as dentições decídua e permanente, identificando os dentes.
8. Cite as porções da faringe.
9. Cite as porções do esôfago.
10. Cite as partes do estômago.
11. Como se dividem os intestinos delgado e grosso?
12. Cite as glândulas salivares.
13. Cite as faces do fígado e os lobos visualizados por cada uma delas.
14. Esquematize o sistema excretor do fígado.
15. Cite as partes do pâncreas e esquematize o seu sistema excretor.

03 novembro 2011

Testes teóricos de anatomia do sistema respiratório

Sistema Respiratório

Estudo dirigido: Sistema Respiratório

1. Como se divide o sistema respiratório?
2. Quais os órgãos que compõem cada parte desta divisão?
3. Cite as estruturas que compõem o nariz externo.
4. Quais estruturas são encontradas dentro da cavidade nasal?
5. O que são seios paranasais?
6. Cite os seios paranasais.
7. Cite as cartilagens pares e ímpares da laringe.
8. Cite as partes da cavidade laríngea.
9. Como se estrutura a traquéia?
10. O que é Carina e qual a sua importância?
11. Cite os tipos de brônquios que você estudou.
12. Cite os tipos de bronquíolos.
13. Faça um esquema dos elementos descritivos dos pulmões direito e esquerdo.

16 outubro 2011

Pesquisa na UFV comprova os benefícios de exercícios físicos em hipertensos

Correr, jogar futebol ou caminhar é bom para o coração de todo mundo. Para aqueles afetados por uma patologia, como a hipertensão, os benefícios também são visíveis. Já sabemos como isso ocorre na prática, mas qual é a relação entre, por exemplo, uma corrida diária e a redução dos efeitos hipertensivos? O professor do Departamento de Educação Física da UFV, Antônio José Natali, em colaboração com o professor Jader Cruz da UFMG, em um estudo inédito, observou resultados da prática regular de exercícios na morfologia e função do coração de animais hipertensos.


São considerados hipertensos todos os indivíduos com pressão arterial acima de 14x9 mmHg. Para que haja o diagnóstico de hipertensão os valores  iguais ou mais altos que este tem de ser constatado em exames realizados em períodos distintos.


Ao bombear sangue para o restante do corpo, o coração enfrenta uma pressão acima do normal, o que irá hipertrofiar a sua musculatura. Com o passar do tempo, isso provoca alguns prejuízos, como: descompasso no batimento, deterioração das células cardíacas devido à falta de oxigênio e um desajuste no fluxo iônico/elétrico.


Esse desajuste ocorre da seguinte forma: as células cardíacas, os cardiomiócitos, são responsáveis pela contração e relaxamento muscular em resposta à despolarização e repolarização elétrica. O que se percebeu nos estudos é que as células ventriculares próximas ao epicárdio (EPI) de ratos hipertensos possuem uma quantidade menor de bombas ou canais de potássio (especialmente Ito), que junto são as principais responsáveis pelo fluxo iônico (saída de potássio) das células do coração durante a repolarização/relaxamento. Esse desajuste atrasa a repolarização/relaxamento) destas células EPI, o que pode levar a ocorrência de arritmia cardíaca.


De acordo com as pesquisas, a prática regular de exercícios físicos aeróbicos  como a corrida, normaliza a quantidade dos canais de potássio nos miócitos EPI do ventrículo esquerdo: ou seja, as atividades físicas promovem um reajuste na duração do potencial de ação dessas células. A duração deste potencial é aumentada em indivíduos hipertensos, o que causa uma desarmonia entre a despolarização e a repolarização, contribuindo,  assim, para a ocorrência da arritmia cardíaca.


A pesquisa também observou a ação dos exercícios físicos no crescimento muscular. Após dois meses de atividades a hipertrofia do coração de ratos hipertensos, em fase inicial (compensação), foi atenuada. “Isso ocorre porque o coração passa a enfrentar uma pressão arterial menor”, relata o professor Natali.


Ainda para o professor, descobertas como essas contribuem para toda uma cadeia de resultados. “Praticar exercício é bom para o corpo e todos já sabem. Porém, aperfeiçoar o tratamento de indivíduos hipertensos depende do entendimento de suas contribuições’.


Segundo o professor Natali, as pesquisas realizadas com ratos de laboratório mostram que os animais em estágio inicial de hipertensão que praticam uma hora de exercício diário, cinco dias por semana ao longo de dois meses terão o desajuste iônico/elétrico reajustado. Além disso, a hipertrofia muscular pode ser atenuada e a ocorrência de arritmia reduzida.
Fábio Farias/Léa Medeiros.

Fonte: Notícias UFV. Disponível em: https://phpsistemas.cpd.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=15350. em 16.10.2011.

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12 setembro 2011

Indicação de vídeos sobre o sistema nervoso

1.  Série “O Corpo Humano – Sistema Nervoso”
Conteúdo: Os três vídeos indicados abaixo apresentam as principais características anatômicas e fisiológicas do Sistema Nervoso humano abordando cérebro, medula espinal, sentidos, neurônios, córtex.

Tempo de duração dos vídeos:

  • Parte 1: 8 minutos e 14 segundos (8:14)

  • Parte 2 - 7:34

  • Parte 3 – 9:18

2.  Os neurônios e os impulsos nervosos
Conteúdo: Como se dão os impulsos nervosos? Vídeo aula básica de fisiologia do neurônio e do impulso nervoso.


Tempo de duração do vídeo - 10:12

3.  Vídeo Aulas Simpático e Parassimpático 

Conteúdo: Vídeo aula com visão geral sobre as funções do Sistema Nervoso Autonômico - simpático e parassimpático (há uma parte 2), com o professor Totó (Antonio Dégas). Esta aula é usada para os cursos de Biologia, Biomedicina, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Odontologia, Fisioterapia e Educação Física. Professor Totó (Antonio Dégas). Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

  • Parte 1/2 - Sistema Nervoso Autonômico - 6:40

  • Parte 2/2 - Sistema Nervoso Autonômico - 6:40

4.    Sistema Nervoso Central e Periférico 

Vídeo abordando a sistema nervoso central e periférico.

·         Parte 1 Sistema Nervoso Central e Periférico - 14:04 


·         Parte 2 Sistema Nervoso Central e Periférico - 13:46

08 setembro 2011

Exercícios de Fixação - Sistema Muscular

Faça alguns exercícios de fixação para complementar seus estudos de músculos esqueléticos.

Conceitue miologia e músculo.
Qual a função dos músculos?
Diferencie músculos longos, curtos e largos. 
Qual a diferença entre ventre muscular e tendão? 
Como se classificam os músculos quanto ao controle do Sistema Nervoso e aspecto histológico?
Cite e conceitue os elementos que constituem os músculos estriados esqueléticos.
Cite, conceitue e diferencie os anexos musculares.
Como determinamos a origem e a inserção de um músculo? Exemplifique.
Dê um exemplo de músculo para cada classificação feita.

07 setembro 2011

Fisiologia do Músculo Esquelético

Você que se interessa por músculos esqueléticos adquira os conhecimentos básicos da Fisiologia do Músculo Esquelético descritos numa ótima revisão realizada pelo Prof. Paulo Santos.

O material encontra-se disponível no link: http://www.fade.up.pt/fisiologiageral/_arquivo/musculo_esqueletico.pdf

Conteúdo abordado no material:

• Introdução
• Noções histológicas fundamentais
• Mecanismo molecular da contracção muscular  
• Características moleculares dos filamentos contrácteis
• Filamento de miosina
• Filamento de actina
• Actina
• Tropomiosina
• Troponina
• Interacção da actina e miosina
• Mecanismo de deslize dos miofilamentos
• Em repouso
• Excitação
• Contracção
• Relaxamento
• O papel do sistema "túbulos T - RS" na libertação dos iões cálcio
• Mecanismo de transporte do cálcio
• Mecânica da contracção muscular  
• A unidade motora
• Diferentes tipos de fibras
• Somatório de contracções musculares
• Somatório de UM múltiplas (ou somatório espacial)
• Somatório de onda (ou somatório temporal)
• Somatório assíncrono de UM
• “Efeito em escada”
• Recrutamento das UM
• Recrutamento ordenado
• Recrutamento alternativo
• Tipos de contracção
• Hipertrofia e hiperplasia
• Referências

Bons estudos!

28 agosto 2011

Anatomia do Sistema Muscular

Os músculos são estruturas anatômicas caracterizadas pela contração (são capazes de diminuir seu comprimento) como resposta a diversos tipos de estímulos. As contrações movimentam partes do corpo, inclusive órgãos internos; músculos dão forma ao corpo; músculos produzem calor.


Tipos de Músculos

Músculo liso

Suas células são fusiformes, pequenas, sem estriações e com núcleo único e central. Encontrados nas paredes das vísceras ocas e dos vasos sanguíneos; na íris e no corpo ciliar do bulbo do olho e nos folículos pilosos. Sua contração é fraca, lenta e involuntária.

Músculo cardíaco

Células com ramificações, confluências e estrias transversais, unidas nos extremos por junções complexas (discos intercalares) e com núcleo único e central. Constitui o miocárdio. Sua contração é rítmica, forte, contínua e rápida; atua bombeando o sangue do coração; também é involuntária.

Músculo esquelético

Suas células são cilíndricas, grandes, longas, sem ramificações e com estrias trans-versais e núcleos múltiplos. Formam os músculos fixados ao esqueleto, às fáscias dos membros, da parede do tronco, da cabeça e do pescoço. Sua contração é forte, rápida, intermitente; atua primaria-mente para produzir movimentos ou para resistir à gravidade.


Músculos Esqueléticos

Os músculos esqueléticos típicos são formados por:

1 - Parte média

Ventre muscular, carnoso e vermelho; é a parte contrátil do músculo; não se prende, para que possa contrair-se livremente.

2 - Extremidades

São esbranquiçadas e brilhantes, muito resistentes e praticamente inextensíveis; constituídas por tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas; em geral se prendem a duas áreas do corpo, comumente no esqueleto. Extremidades cilindróides ou em forma de fita são chamadas de tendões; quando são laminares, recebem a denominação de aponeuroses

As duas áreas do corpo em que as extremidades se prendem são chamadas de origem e inserção. Origem é a parte do corpo que permanece fixa durante a contração do ventre muscular, enquanto a inserção é a parte do corpo que se move durante a contração do ventre muscular. Os conceitos de origem e inserção são dinâmicos, dependendo de que peça se move e de qual permanece fixa.

Estes conceitos são genéricos e admitem exceções, pois tendões ou aponeuroses nem sempre se prendem ao esqueleto; às vezes se prendem na derme, nas mucosas ou em um órgão. Também em muitos músculos, as fibras dos tendões têm dimensões tão reduzidas que se tem a impressão de que o ventre muscular se prende diretamente no osso ou a outro músculo e em uns poucos músculos, aparecem tendões interpostos a ventres de um mesmo músculo, tendões estes que não servem para fixação no esqueleto.

Os tendões são compostos de fibras colágenas onduladas e dispostas em paralelo, entremeadas por fibras de elastina e reticulina, que proporcionam volume ao conjunto. Todas essas estruturas estão suspensas em um substrato gelatinoso que reduz a fricção entre os componentes das fibras.

Quando o tendão é submetido à tensão, as fibras onduladas paralelas alongam-se na direção da força de tensão. Quando a carga é interrompida, as fibras elásticas ajudam a reorientar a configuração das fibras onduladas de colágeno e, desde que a força tencionadora não tenha excedido o limite da resistência mecânica do tendão, este voltará à sua situação normal de repouso, sem sofrer lesões.

Os tendões e os ligamentos são estruturas adaptadas para exercer a função de transmitir as cargas do músculo para o osso (tendão) ou de osso para osso (ligamento). A função principal de ambos é modular a transmissão das forças, de maneira que não haja concentração brusca de cargas entre os vários componentes do sistema músculo-esquelético. Essa função é extremamente importante porque, nos locais em que as cargas se concentram ocorrem lesões que podem ser agudas ou cumulativas.

Os tendões, as cápsulas articulares e os ligamentos possuem sensores proprioceptivos e nociceptivos que informam o cérebro sobre a posição dos segmentos corpóreos no espaço e sobre as condições ambientais locais, que possam representar perigo de lesão tissular.

O mecanismo de retroalimentação neural existente na cápsula articular, nos ligamentos e nos tendões protege os estabilizadores estáticos e prove estabilização dinâmica adicional (unidade miotendínea), impedindo que haja deslocamentos que excedam os limites mecânicos dos estabilizadores estáticos. Ele exerce também o importante papel de informar o cérebro sobre a configuração química e a situação estrutural dos feixes de colágeno que confere as propriedades físicas do tendão, principalmente sua resistência às tensões, e o comportamento viscoelástico que apresentam.

Tal como todos os outros sistemas biológicos, as propriedades físicas e químicas dos tendões e ligamentos variam com diversos fatores como a idade, o sexo, a temperatura, a presença de fatores hormonais, atividade, etc.

A idade influi na velocidade da regeneração dos tecidos gastos e na qualidade da reparação tissular; as variações hormonais, como as relacionadas com gravidez e menopausa, interferem com as propriedades biofísicas do tecido conjuntivo do sexo feminino; a atividade física desempenha um importante papel na manutenção da homeostase do sistema músculo-esquelético, seja garantindo a normalidade de músculos e tendões - quando essas estruturas são usadas dentro dos limites funcionais de cada indivíduo, seja produzindo lesões, que se instalam quando os limites pessoais de reserva funcional são ultrapassados.

A fáscia muscular é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo, com as funções de bainha elástica de contenção e de facilitar o deslizamento dos músculos entre si. A espessura da fáscia muscular varia de músculo para músculo, dependendo de sua função. Às vezes a fáscia muscular é muito espessada e pode contribuir para prender o músculo ao esqueleto.

Em algumas regiões do corpo as fáscias musculares vão além de serem somente envoltórios musculares. Assim, nos membros, além de cada músculo ser envolvido por sua fáscia, todo o conjunto muscular também é envolto por uma fáscia mais espessa, da qual partem prolongamentos que vão se fixar nos ossos, separando grupos musculares. Estes prolongamentos são chamados de septos intermusculares. A fáscia muscular que envolve os músculos da parede abdominal apresenta setores ocupados por músculos e setores desocupados.


Classificação morfológica dos músculos esqueléticos

Os músculos são classificados de várias formas. As mais comumente empregadas são as que o fazem em relação à forma do músculo e ao arranjo de suas fibras e às extremidades e ao ventre muscular.

A função do músculo condiciona sua forma e arranjo de suas fibras. como as funções dos músculos são múltiplas e variadas, também o são sua morfologia e arranjo de suas fibras. De um modo geral e amplo, os músculos têm as fibras dispostas paralelas ou oblíquas à direção de tração exercida pelo músculo.

A disposição paralela das fibras pode ser encontrada tanto nos músculos longos (predomina o comprimento) quanto nos músculos largos (comprimento e largura se equivalem). Nos músculos longos é muito comum notar-se uma convergência das fibras musculares em direção aos tendões de origem e inserção, de tal modo que na parte média o músculo tem maior diâmetro que nas extremidades e por seu aspecto característico é denominado fusiforme. Músculos fusiformes são muito freqüentes nos membros. Nos músculos largos, as fibras podem convergir para um tendão em uma das extremidades, tomando o aspecto de leque.

A disposição oblíqua das fibras ocorre nos músculos penados (lembrando as barbas de uma pena). Se os feixes musculares se prendem numa só borda do tendão fala-se em músculo unipenado, se os feixes se prendem nas duas bordas do tendão, será bipenado. Se os feixes se dispõem em todas as direções é um músculo multipenado.

Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que apresentam mais de uma cabeça de origem. São então classificados como músculos bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de origem. Exemplos clássicos são encontrados na musculatura dos membros e a nomenclatura acompanha a classificação: m. bíceps braquial, m. tríceps da perna, m. quadríceps da coxa.

Do mesmo modo, os músculos podem inserir-se por mais de um tendão. Quando há dois tendões, são bicaudados; três ou mais, policaudados.

Alguns músculos apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários situados entre eles. São digástricos os músculos que apresentam dois ventres e poligástricos os que apresentam maior número de ventres.

Classificação funcional dos músculos esqueléticos

Os músculos podem ser classificados segundo a ação que realizam:

1 - Músculo agonista

É o agente principal na execução de um movimento. São divididos em motores primários (os que participam mais intensamente da execução do movimento) e secundários.

2 - Músculo antagonista

É aquele que se opõe ao trabalho de um agonista

3. Músculo sinergista

Aquele que atua no sentido de eliminar algum movimento indesejado que poderia ser produzido pelo agonista.

4. Músculo fixador

Fixam um segmento do corpo para permitir um apoio básico nos movimentos executados por outros músculos. Para muitos é uma subcategoria dos sinergistas.

Importante

Estes conceitos são dinâmicos, ou seja, um músculo que em determinado momento é agonista em outro pode ser antagonista ou fixador ou sinergista.

Mecânica Muscular

A contração do ventre muscular vai produzir um trabalho mecânico, em geral representado pelo deslocamento de um segmento do corpo. Ao contrair-se o ventre muscular, há um encurtamento do comprimento do músculo e conseqüente deslocamento da peça esquelética.

O trabalho realizado por um músculo depende da potência do músculo e da amplitude de contração do mesmo. A amplitude de contração depende do comprimento das fibras musculares. Assim, um músculo longo tem o mais alto grau de encurtamento. A potência (ou força) é função do número de fibras que se contraem e número de fibras contido em uma secção transversal do músculo, o que é medido em ângulo reto com o eixo maior dos fascículos musculares e não com o eixo maior do músculo como um todo. Assim, o que um músculo penado perde em amplitude de contração, ganha em força.

Como foi anteriormente dito, o trabalho do músculo se manifesta pelo deslocamento de um (ou mais) osso(s). Os músculos agem sobre os ossos como potências sobre braços de alavancas. No caso da musculatura cardíaca e dos músculos lisos, geralmente situadas nas paredes de vísceras ocas ou tubulares, também se produz um trabalho: a contração da musculatura destes órgãos reduz seu volume ou seu diâmetro e desta forma vai expelir ou impulsionar seu conteúdo.

A célula muscular obedece a chamada lei do tudo ou nada, ou seja, ou está completamente contraída ou está totalmente relaxada. Assim, a quantidade de fibras musculares que vai estar envolvida com o trabalho de um músculo, ao mesmo tempo, vai depender de quantas unidades motoras ele possua. Denomina-se unidade motora ao conjunto de fibras de um músculo supridas pelo mesmo neurônio. Um músculo com poucas unidades motoras é um músculo de movimentos mais grosseiros, enquanto aquele que possui muitas unidades motoras é capaz de movimentos de alta precisão e delicadeza.

Ezequiel Rubinstein
Márcio A. Cardoso
Fonte: www.icb.ufmg.br

20 agosto 2011

Posição Anatômica

Todas as representações anatômicas são descritas em relação à posição anatômica para assegurar que as descrições não sejam ambíguas (MOORE, DALLEY, 1999).

Assim, a posição anatômica é aquele em que o corpo fica ereto, com:
- a cabeça, os olhos e os dedos do pé direcionados para a frente (anteriormente)
- os membros superios ao lado do corpo e mãe voltadas com as palmas para a frente
- os membros inferiores juntos e pés direcionados anteriormente

A posição anatômica é adotada internacionalmente, em descrições anatômicas e médicas; e com ela pode-se relacionar as diferentes partes do corpo.


Provas de Anatomia



Crânio vista lateral direita





Base do Crânio vista interna




Base do Crânio vista inferior





Base do Crânio vista anterior




Crânio vista anterior e lateral esquerda



Vértebra C1 - Atlas


Vértebra C2 - Axis

Vértebras: Torácica



Vértebras: Lombar


Esquleto 1



 Esqueleto 2



Ossos da Mão




Ossos do Pé



Cíngulo do Membro Superior



Úmero Proximal 




Úmero Póstero-distal



Úmero Antero-distal



Rádio Antero-proximal




Rádio Distal



Ulna - vista anterior



Ulna Proximal



Osso do Quadril - Lateral



Osso do Quadril - Medial



Fêmur - Posterior



Fêmur Antero-proximal



Fêmur Póstero-Proximal



Fêmur Antero-distal



Fêmur Póstero-distal



Tibia - Antero-superior



Tibia Póstero-distal


Fonte: blog laboratório de anatomia.



18 agosto 2011

Noções Gerais de Artrologia

I – INTRODUÇÃO:

1. Conceitos:
1.1 – Artrologia: Grego: Arthron = juntura + logus = estudo. É a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas.
1.2 – Junturas: É o meio de união entre os ossos na constituição d o esqueleto.

II – CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS:

1. Junturas fibrosas: São as junturas por continuidade onde os ossos se unem por um tecido conjuntivo fibroso.
2. Junturas Cartilagíneas: São as junturas por continuidade onde os ossos se unem por um tecido cartilagíneo.
3. Junturas Sinoviais: São as junturas por contigüidade onde os ossos estão justapostos, separados por uma fenda a reticular e envolvidos por uma cápsula fibrosa.

III – ESTUDO DAS JUNTURAS FIBROSAS:

1. Suturas: São junturas fibrosas onde os ossos estão próximos. São encontradas nos ossos do crânio.
1.1 – Plana: as margens dos ossos são planas (ossos nasais).
1.2 – Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça).
1.3 – Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso parietal e osso temporal).

2. Sindesmoses: São junturas fibrosas que unem ossos à distância. Ex:
Entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula.
Entre os arcos e entre os processos das vértebras.

3. Gonfoses: É o meio de fixação dos dentes nos alvéolos dentários da maxila e mandíbula.

IV – ESTUDO DAS JUNTURAS CARTILAGÍNEAS:

1. Sincondroses ou primárias:
A união entre os ossos se faz por uma carti lagem hialina.
1.1 – Intra-ósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos longos).
1.2 – Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso esfenóide).

2. Sínfises ou secundárias: A união entre os ossos se faz por uma cartilagem fibrosa (fibrocartilagem). Ex: entre os corpos das vértebras (intercorpovertebral) / entre os ossos púbis.

V – ESTUDO DAS JUNTURAS SINOVIAIS :

1. Elementos de uma juntura sinovial:
1.1 – Constantes:
1.1.1 – Superfícies ósseas articulares.
1.1.2 – Cartilagens articulares.
1.1.3 – Cápsula articular:
a. Membrana fibrosa.
b. Membrana sinovial.
1.1.4 – Líquido sinovial.
1.1.5 – Cavidade articular (espaço).

1.2– Inconstantes:
1.2.1 – Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de dis co que permitem que duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si (articulação temporal-mandibular).

1.2.2 – Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização da articulação do joelho.

1.2.3 – Orlas: estruturas em forma de anel que ampliam uma das superfícies articulares (articulação da escápula com o úmero / osso coxal com o fêmur).

1.2.4 – Ligamentos: estruturas em forma de fita modelada rica em fibras , que ajudam na fixação dos ossos articulados. Agem limitando determinados movimentos da s articulações.
a. Quanto à origem:
– Musculares.
– Capsulares.

b. Quanto à função:
– Coesão ou adesão.
– Frenadores ou limitadores.

c. Quanto à topografia:
– Capsulares.
– Intra-capsulares.
– Extra-capsulares.

2. Movimentos das junturas sinoviais:
2.1 – Flexão: diminui o ângulo da articulação, aproximando os ossos articulados.
2.2 – Extensão: aumenta o ângulo da articulação, afastando os ossos articulados.
2.3 – Adução: aproximação dos membros do plano mediano .
2.4 – Abdução: afastamento dos membros do plano mediano .
2.5 – Rotação: os ossos articulados giram em torno do s seus próprios eixos:
2.5.1 – Supinação: rotação lateral.
2.5.2 – Pronação: rotação medial.
2.6 – Circundução: realização de todos os movimentos ao mesmo tempo, descrevendo um segmento de cone.

3. Classificação das junturas sinoviais:
3.1 – Quanto ao número de ossos articulados:
3.1.1 – Simples: entre dois ossos.
3.1.2 – Compostas: entre mais de dois ossos.

3.2 – Quanto aos eixos de movimento:
3.2.1 – Monoaxiais: em um eixo.
3.2.2 – Biaxiais: em dois eixos.
3.2.3 – Triaxiais: em três eixos.
3.2.4 – Não axiais: deslizamento.

3.3 – Quanto ao funcionamento:
3.3.1 – Dependentes: dependem da integridade de outra articulação para se movimentar. 
a. unilaterais.
b. bilaterais.
3.3.2 – Independentes: independem da integridade de outra articulação para se movimentar .

3.4 – Quanto à disposição das superfícies articulares:
3.4.1 – Concordantes: superfícies ósseas encaixam perfeitamente.
3.4.2 – Discordantes: superfícies ósseas não encaixam perfeitamente.

3.5 – Quanto à forma das superfícies articulares:
3.5.1 – Planas (não axiais): planas.
3.5.2 – Gínglimos: em forma de cilindro ou como dobradiça.
3.5.3 – Trocóides: em forma de cilindro como pivô.
3.5.4 – Selares: em forma de sela.
3.5.5 – Condilares: em forma elipsóide.
3.5.6 – Esferóides: em forma de esfera.

Obs.: Articulações especiais:
Têmporomandibular: uma plana + uma gínglimo.
Joelho: duas gínglimo + uma plana.
Talocrural: gíglimo + helicoidal.